Você sabe dizer a qual classe social pertence? Será que isso tem a ver com o quanto você ganha, onde mora ou seu grau de escolaridade?
Ainda que pareça uma pergunta simples, a resposta não é tão simples assim.
Ao contrário do que muitos imaginam, uma sociedade não se divide apenas entre ricos e pobres. Na verdade, existem várias definições e métodos que determinam em qual classe social você se encaixa.
E para te ajudar a entender melhor como funciona essa classificação, preparamos este conteúdo completo sobre o assunto.
Continue a leitura e veja a seguir o que é classe social, como é a definida e quais os tipos existentes para saber em qual grupo você se encaixa melhor. Vamos lá?
Em síntese, podemos dizer que classe social corresponde a um grupo de pessoas que compartilham de condições socioeconômicas, culturais e políticas semelhantes.
Ou seja, é a classe social que define e divide a sociedade em vários grupos de pessoas, conforme o seu poder econômico.
Além disso, outros fatores como padrão de vida, mentalidade, hábitos e poder de influência também são levados em consideração nessa classificação.
Segundo o IBGE, a classe social a qual uma pessoa pertence pode ser definida somando-se a renda de todas as pessoas que moram na mesma residência. Então, compara-se o resultado dessa soma com o valor do salário mínimo vigente.
De acordo com o valor obtido é possível saber a qual classe você pertence.
Lembrando que se considera rendimento para fins de cálculo qualquer fonte de renda que os residentes recebem. Pode ser o salário, ou então rendimentos provenientes de locações, benefícios do governo, entre outros.
Agora que você já sabe como definir o tipo de classe social a que um grupo de pessoas pertence fica a pergunta: quais seriam esses grupos?
Segundo o IBGE, existem ao todo 5 tipos de classe social no Brasil. São elas:
Pertencem a essa classe a parcela mais rica da população brasileira. Ou seja, as pessoas que ganham valores acima de 20 salários mínimos (+ de R$ 26.400).
Normalmente, se diz que um grupo de pessoas pertence a classe B quando seus ganhos são superiores a 10 salários mínimos, mas não ultrapassam 20 salários mínimos. Sendo assim, o rendimento pode variar entre R$ 13.200 e R$ 26.400.
Pertencem a essa classe as famílias cuja soma de rendimentos é superior a 4 salários mínimos, mas inferior a 10 salários mínimos. Desse modo, para fazer parte da Classe C, você precisa ganhar algo entre R$ 5.280 e R$ 13.200.
O IBGE considera como integrante da Classe D todas as famílias cujo rendimento ganho por mês fica entre 2 e 4 salários mínimos. Ou seja, para pertencer a esse grupo, você precisa ganhar algo entre R$ 2.640 e R$ 5.280.
Por fim, temos a última classe social definida pelo IBGE como Classe E. Pertencem a esse grupo todas as famílias que ganham, no máximo, até 2 salários mínimos. Sendo assim, a soma dos rendimentos de todos que residem no mesmo domicílio deve ser de até R$ 2.640.
Para saber em qual classe social está a maioria da população brasileira não é tão complicado. Para isso, imagine uma pirâmide de riqueza.
No topo estão aqueles considerados “mais ricos”, que representam apenas 1% da população, cuja renda média é superior a 28.659,00 conforme apontam os dados da Pnad divulgados pelo IBGE.
Cerca de 90% dos brasileiros compõem a base da pirâmide, com renda que não supera os R$3,5 mil mensal, sendo que destes, cerca de 70% ganham até 2 salários mínimos.
Desta forma, pode-se dizer que a classe social média no Brasil, ou seja, aquela onde se concentra boa parte da população, são as classes D e E.
Agora que você já sabe o que é, como funciona e quais os tipos de classe social existentes, faça os cálculos e descubra em qual classe social você se enquadra!
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