Já faz parte da rotina dos proprietários de carro: todo início de ano o pagamento do IPVA entra no orçamento de milhões de brasileiros.
Cobrado anualmente, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores pode ser quitado de duas maneiras: pagamento à vista ou parcelado.
Para quem não pode dispor do dinheiro de uma só vez, é possível pedir uma parcelamento do valor em até 3 vezes, sem juros. Se a opção for a quitação em cota única, dependendo do estado, o desconto pode chegar em 10%.
Muitos questionam se vale, de fato, realizar o pagamento à vista. Levando-se em conta que o abatimento não é tão grande, alguns duvidam se desembolsar o dinheiro de uma só vez é a melhor opção.
Embora seja um desconto apenas “ok”, pagar o IPVA à vista pode ser uma alternativa interessante para o motorista que tem um dinheiro guardado ou mesmo aplicado.
Isso porque, em geral, o desconto é sempre superior ao rendimento em aplicações como fundo de renda fixa e poupança, por exemplo.
Não podemos esquecer que janeiro também é o mês de separar dinheiro para o material escolar e IPTU, além de uma ou outra dívida que esteja pendente.
Por isso, parcelar o IPVA em até 3x sem juros pode ajudar a equilibrar o orçamento e dar um alívio para os primeiros meses do ano.
É importante, porém, chamar a atenção para “empréstimos” como o cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, com objetivo de conseguir recurso rápido para quitar o imposto.
Nesses casos os juros acumulados durante o ano podem chegar a incríveis 270%. Roubada, né?
Se você quiser uma outra opção, ainda existe a possibilidade de recorrer a empréstimos que cobrem juros menores que o cheque especial, por exemplo.
O ideal é pesquisar vários deles, e quando encontrados, comparar com os juros que o seu banco está cobrando.
Aqui todo o cuidado é pouco, pois se comprometer com uma dívida maior do que você pode pagar é dar chance para tudo isso virar uma bola de neve de dívidas.
Fica a dica!