Já faz parte da rotina dos proprietários de veículos: todo início de ano o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) entra no orçamento de milhões de brasileiros.
E com essa responsabilidade também surgem as dúvidas: qual a melhor maneira de pagar o imposto? Será que sou apto para a isenção? Se eu não pagar sofro algum dano?
Para te ajudar a resolver todas essas questões, desenvolvemos um conteúdo especial com todas as informações necessárias para você se organizar com o IPVA. Vamos lá?
O IPVA pode ser consultado de forma totalmente online e gratuita. Existem dois canais para a consulta:
Como o IPVA é um imposto de responsabilidade Estadual, é necessário acessar o site correspondente ao local onde você está. Cada estado possui um tipo de calendário de pagamento do IPVA, e a maior parte dos prazos são estipulados de acordo com a numeração final das placas dos veículos.
Após acessar a página correspondente ao IPVA, basta inserir o RENAVAM do veículo para realizar a consulta. A consulta mostra o valor do imposto, as alíquotas e os descontos para pagamento à vista.
As formas de pagamento do IPVA são determinadas por cada estado. Em alguns é possível fazer o parcelamento, já em outros estados o valor deve ser pago de uma só vez.
Assim como as formas de pagamento do IPVA sofrem alterações de estado para estado, o mesmo acontece com a isenção. Ou seja, cada estado tem suas próprias listas que definem a isenção.
No entanto, algumas categorias são isentas de pagar o IPVA em todos os estados, sendo elas:
Para ter acesso às informações referentes às isenções, acesse o site da Secretaria da Fazenda do Estado.
Muitos questionam se vale, de fato, realizar o pagamento à vista. Levando-se em conta que o abatimento não é tão grande, surge a dúvida se desembolsar o dinheiro de uma só vez é a melhor opção.
Embora os descontos não sejam de porcentagens extremamente significativas, pagar o IPVA à vista pode ser a melhor alternativa para o motorista que tem um dinheiro guardado ou mesmo aplicado.
Isso porque, com o pagamento à vista, esse débito já é quitado e não fica pendente durante outros meses.
Não podemos esquecer que janeiro também é o mês de separar dinheiro para o material escolar e IPTU, além de uma ou outra dívida que sempre aparece. Por isso, parcelar o IPVA pode ajudar a equilibrar o orçamento e dar um alívio para os primeiros meses do ano.
É importante, porém, chamar a atenção para “empréstimos” com o cheque especial ou rotativo do cartão de crédito. Nesses casos os juros acumulados durante o ano podem chegar a incríveis 270%. Roubada, né?
Se você quiser uma outra opção, ainda existe a possibilidade de recorrer a empréstimos que cobrem juros menores que o cheque especial, por exemplo. O ideal é pesquisar vários deles, e quando encontrados, comparar com os juros que o seu banco está cobrando.
Aqui todo o cuidado é pouco, pois se comprometer com uma dívida maior do que você pode pagar é dar chance para tudo isso virar uma bola de neve de dívidas.
Assim como os demais impostos, o IPVA é um tributo obrigatório. Esse valor é cobrado para que os contribuintes possam custear as despesas administrativas do Estado. No caso específico do IPVA, o valor arrecadado é dividido entre o estado e o município onde o proprietário do veículo reside ou tem domicílio.
Os recursos são aplicados em melhorias relacionadas à circulação dos veículos, como nas estradas, ruas e na infraestrutura do trânsito. Mas também podem ser aplicados para outras áreas como saúde, segurança e educação.
O não pagamento do IPVA pode ocasionar multas e até mesmo a inscrição na dívida ativa. Outro ponto fundamental: sem o IPVA em dia, o motorista não consegue o licenciamento do veículo.
As consequências disso? Automóveis sem licenciamento podem ser apreendidos, multados e receber pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Segundo a Secretaria do Estado da Fazenda, os débitos vencidos e não pagos relacionados ao IPVA são enviados para a inscrição na dívida ativa em até 180 dias após o vencimento.
Aqui é importante lembrar que o não pagamento do IPVA também gera restrições no CPF do proprietário do veículo. Desta forma, o acesso a crédito para empréstimo e financiamentos pode ficar comprometido.
Uma coisa é certa: a melhor forma de lidar com o IPVA é se planejando. Seja para pagamento à vista ou parcelado, ou até mesmo para a isenção. Ter tudo sob controle torna o processo bem mais fácil e sem dores de cabeça.
Com esse conteúdo você já pode focar sua atenção em colocar seu IPVA em dia. E, caso você também queira colocar outras contas em dia, é só contar com nossos serviços de negociação no site da QuiteJá!